À frente da FORP/USP, numa administração continuada de sucesso, Prof. Dr. Ricardo Gariba Silva

Com habilidade e sólidos conhecimentos, o Diretor tem feito a diferença na condução da FORP/USP, reconhecida pela qualidade do ensino, pesquisa e extensão

A FORP/USP (Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto) é considerada uma das melhores Faculdades de Odontologia do mundo, e a Odontologia da USP, como um todo, ocupa a primeira posição em rankings internacionais. A FORP/USP é reconhecida pela qualidade do ensino, pesquisa e extensão e os seus docentes são reconhecidos por suas contribuições científicas e por estarem entre os mais influentes do mundo no universo da Odontologia. Além disso, a USP como um todo é uma das melhores universidades da América Latina e do mundo, figurando em poisições de estaque nos rankings globais como o QS World e o Times Higher Education (THE). Para falar sobre as ações e interações na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, além da expectativa quanto ao futuro da-- Odontologia, Prof. Dr. Ricardo Gariba Silva - Diretor da FORP/USP.  

Graduado pela Faculdade de Farmácia e Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, o prof. Ricardo Gariba Silva é Mestre e Doutor em Reabilitação Oral, e Prof. titular da FORP/USP. Também graduado em Direito pela Faculdade de Direito Laudo de Camargo, pela Universidade de Ribeirão Preto, o prof. Ricardo Gariba é Doutor em Direito pela Faculdade de História, Direito e Serviço Social de Franca, da UNESP. 

Na gestão anterior, com muitas realizações,  Ricardo Gariba foi Vice-Diretor do Prof. Dr. Paulo Nelson Filho, e atualmente com Diretor da FORP-USP, o tem como Vice. Segundo Gariba, juntos, eles compuseram uma dupla administrativa de sucesso.   

“O resultado disso é uma administração continuada, de oito anos - no momento, estamos no sexto ano, quatro do Paulo como Diretor e no meu segundo ano nessa posição - que é reconhecida pela comunidade como atenta aos problemas da FORP/USP, e que direciona seus melhores atos a todos, indistintamente”, pontua ele. 

Segundo Gariba, fundamental para o sucesso administrativo tem sido o apoio da Reitoria da USP para os projetos de melhoria, da infraestrutura, modernização dos equipamentos e ampliação e reposição do quadro de docentes e servidores técnico-administrativos, entre outros. 

Sobre a formação dos alunos, salienta que, ao final do curso, quando se tornam egressos, os recém-formados da FORP/USP reúnem todas as condições de exercer a profissão em alto nível. 

A associação de formação em Odontologia e Direito, segundo ele, ampara a sua atuação e permite exercer essas funções administrativas com mais segurança, acerto e tranquilidade.

A seguir, na íntegra, em entrevista exclusiva, as colocações do Prof. Dr. Ricardo Gariba Silva.  
 

Como Diretor da FORP, uma das maiores Faculdades de Odontologia do mundo, e a Odontologia da USP ocupando a primeira posição em rankings internacionais, diria que os alunos chegam com conhecimentos para fazer o curso e quando concluem saem preparados para o mercado?
Dr. Ricardo  Gariba:
 Nossos alunos, sem dúvida, são muito bem preparados, e chegam até o momento universitário cumprindo os requisitos básicos para cursarem Odontologia, com todo o repertório intelectual e de conhecimentos necessário para que tenham um bom desempenho como estudantes.
Ao final do curso, quando se tornam egressos, nossos recém-formados reúnem todas as condições de exercer a profissão em alto nível, com conhecimentos básicos, pré-clínicos e clínicos, além de adestramento necessário para enfrentar todos os desafios que se apresentam ao clínico geral da Odontologia, se inserindo com facilidade no mercado de trabalho. Ressalta-se que o egresso da FORP/USP pode atuar em consultórios particulares, no setor público municipal, estadual e federal, em perícias e auditorias, além da possibilidade de seguir carreira acadêmica, como docente ou pesquisador.   

Atuar como Vice-Diretor do Prof. Dr. Paulo Nelson Filho na gestão anterior, agora tê-lo como seu Vice, tem sido determinante para ambos fazerem boas gestões na condução da FORP-USP? Como tem sido essa interação?
Dr. Ricardo Gariba:
Nós, o Paulo como Diretor, e eu como Vice, no primeiro momento, e em posições trocadas neste momento, compusemos uma dupla administrativa de sucesso. Aprendemos juntos, desenvolvemos nossas habilidades e conhecimentos conjuntamente, de forma harmônica e respeitosa, independentemente das posições de Diretor ou Vice. O resultado disso é uma administração continuada, de oito anos - no momento, estamos no sexto ano, quatro do Paulo como Diretor e no meu segundo ano nessa posição - que é reconhecida pela comunidade como atenta aos problemas da FORP-USP, e que direciona seus melhores atos a todos, indistintamente. O resultado disso é o amplo apoio  que tivemos na segunda eleição que disputamos, na qual de Vice-Diretor candidatei-me a Diretor, e o Paulo, a Vice. Tivemos aproximadamentre 90% dos votos. Isso, claramente, é um apoio às ações que desenvolvemos até então. 
Outro aspecto importante é o apoio que temos tido da Reitoria da USP, para os nossos projetos de melhoria da infraestrutura, modernização dos equipamentos e ampliação / reposição do quadro de docentes e servidores técnico-administrativos, entre outros.

O que a Faculdade está preparando para este e para os próximos anos? Quais são suas principais metas para a FORP até 2028?
Dr. Ricardo Gariba: A característica da nossa administração é o tratamento equânime a todos, indistintamente. Temos vontade e vocação para ações gerais, justas, e que sejam de interesse da FORP-USP. Com esse foco, estamos implementando melhorias em toda a infraestrutura da Faculdade, de modo a melhorar as condições do ensino em todos os níveis, da pesquisa e do atendimento e prestação de serviços à comunidade. Continuaremos nesse caminho.
Nos próximos anos há necessidade de acompanhamento da nova Estrutura Curricular do curso de Graduação em Odontologia, modernizada e implementada em 2024; acompanhamento da utilização da infraestrutura de Odontologia Digital recém-implementada na Unidade; e de utilização dos recursos financeiros disponibilizados pela Reitoria, inclusive para construção de um Auditório para 300 pessoas. 

Como a sua administração impacta no dia a dia dos alunos e servidores? 
Dr. Ricardo Gariba: Procuramos, sempre, executar ações que sejam universais, do interesse de todos, e, principalmente da FORP/USP. Assim, enfrentamos nossos desafios diários, tentando fazer do ambiente dos alunos, dos servidores técnicos e administrativos, dos docentes e pacientes, enfim, de todos, um local em que as pessoas possam se sentir bem, felizes, e realizadas com suas respectivas atividades-fim. Sempre digo que o nosso foco é nas pessoas, e para elas trabalhar sempre.

É difícil ser Diretor, numa época onde o mundo está tão politizado, com visões diversas?
Dr. Ricardo Gariba: Exercer a Direção é como qualquer outra atividade na vida. Não nascemos Diretores, nem somos eternos Diretores. Exercemos a Direção, por um período curto, de quatro anos.  Nesse tempo, temos vários desafios, como na vida de relação de todos. Temos que ter empatia, respeito, diálogo franco e aceitação. Com essa filosofia, conseguimos enfrentar os desafios da vida, incluída a Direção, com leveza.

O perfil deste aluno politicamente correto influência nas ações da Direção?
Dr. Ricardo Gariba: Podemos afirmar, sem medo de errar, que nossos alunos têm posicionamento sinérgico com a FORP/USP. Comunicamo-nos clara e diretamente com eles, e somos sensíveis e pró-ativos em relação aos seus desafios. Praticamos, eu e Paulo como Diretores, uma administração de portas abertas e acessível a toda a comunidade, incluídos os discentes. Isso tem feito com que não tenhamos nenhum tipo de antagonismo. Como afirmamos, sempre, somos nós, administradores, e os administrados, com objetivos comuns, sem oposições. Remamos na direção do bem comum a todos.

Como o senhor enxerga a formação humanística e ética dos futuros profissionais da Odontologia?
Dr. Ricardo Gariba: Ter comportamento humanístico, amplo, e comportamento ético, é pressuposto para o exercício de qualquer profissão, ainda mais da saúde, conforme consta do Projeto Pedagógico da FORP/USP. Isso não é qualidade. É obrigação, que se soma ao exercício profissional de altíssima qualidade, de acordo com o estado da arte profissional. Perseguimos isso, e acredito que evoluímos ao longo do tempo. Nossos profissionais formados têm que ter consciência da vida em sociedade e das suas aflições. É um desafio constante manter esse objetivo.

O ensino à distância nas graduações de Odontologia, proibido recentemente, é determinante para manter a qualidade do ensino e do atendimento à população?
Dr. Ricardo Gariba: Existem algumas atividades que são incompatíveis com o exercício à distância. Odontologia é uma delas. Quando soubemos da possibilidade da Odontologia ser oferecida à distância, nos posicionamos contrariamente,em conjunto com as Direções da FOB/USP e FO/USP. Felizmente essa possibilidade foi recentemente proibida. Na formação do profissional, temos muitas atividades práticas, de treinamento e de atendimento, com dificuldades crescentes, e desenvolvimento psicomotor. Tudo isso somado à necessidade de proximidade física com os pacientes. Esse conjunto, de forma resumida, é incompatível com o ensino à distância, nos moldes atuais.

Há planos para atualização curricular ou novas disciplinas voltadas a tecnologias emergentes na Odontologia? 
Dr. Ricardo Gariba: A Estrutura Curricular do curso de Graduação em Odontologia da FORP/USP já foi atualizada no ano de 2024, com a inclusão de conteúdos inovadores e aumento da carga horária clínica. Dentre as novas disciplinas, destaca-se a inclusão de Odontologia Digital, Noções de Harmonização Orofacial, Odontologia do Esporte e do Trabalho, Telessaúde, e Implantologia Clínica. Porém, a Estrutura Curricular é dinâmica, que se adequa contínua e permanentemente, para dar eco às necessidades de adequação do perfil profissional do nosso egresso, para que fique coerente com os reclamos da sociedade. 

Como a Faculdade está se preparando para lidar com temas emergentes como a Inteligência artificial e biossensores na Odontologia?
Dr. Ricardo  Gariba: Estamos desenvolvendo estudos para aplicação da inteligência artificial no diagnóstico em Odontologia, aplicação de tecnologia digital no atendimento e automatização de procedimentos, sensores para o diagnóstico e tratamento de doenças, além de uso de robótica em Odontologia. Evidente que essas várias iniciativas estão em graus diferentes de maturação e desenvolvimento. No entanto, é uma realidade que já está presente entre nós, e deve ter incremento em tempos próximos.

Diante de tantos avanços e mudanças na sociedade, qual sua expectativa quanto ao futuro da Odontologia?
Dr. Ricardo Gariba:  A Odontologia, como qualquer profissão, tem que dar resposta aos problemas da sociedade. Diante de tantos desafios e evolução tecnológica de forma geral, vejo a Odontologia cada vez mais digital e mais tecnológica, com a incorporação de todo esse desenvolvimento no diagnóstico e no atendimento de pacientes.

A FORP/USP tem parcerias com outras universidades e centros de pesquisa. Como impactam na Universidade?
Dr. Ricardo Gariba:  A FORP/USP mantém parcerias nacionais e internacionais, que contribuem significativamente para o fortalecimento da Unidade, ao promoverem a cooperação acadêmica e viabilizar o intercâmbio de estudantes, docentes, pesquisadores e servidores técnicos administrativos. No âmbito nacional, a FORP/USP mantém parcerias com diversas Universidades. No cenário internacional a Unidade possui intercâmbios de Pesquisa com Universidades da América do Norte, América do Sul e Europa, principalmente, e convênios com diversas Instituições, entre as quais se incluem: Oregon Health & Science University e Harvard School of Dental Medicine (Estados Unidos); University of British Columbia/Faculty of Odontology (Canadá); Philipps Universitat Marbug (Alemanha); Universitá Degli Studi di Parma (Itália); Universitè Claude Bernard (França); Instituto de Soldadura e Qualidade, Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto e Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior (Portugal); Okayama University (Japão); Universidad Nacional do Rosario (Argentina); Universidad de La Frontera (Chile); Universidad Nacional de Concepción (Paraguai); e Karnavati University (Índia). Além disso, a FORP/USP participa de convênios de dupla-titulação na Graduação e na Pós-Graduação, com a Itália. 

E a associação, central e regional, como pode fazer mais parcerias com a academia?
Dr. Ricardo Gariba: As Associações de Classe, centrais e regionais, dedicam-se, primordialmente e por vocação, ao exercício profissional. A academia, por seu turno, forma profissionais, gera e aplica conhecimentos, e presta serviços à comunidade. Evidente que há área de intersecção e sombreamento nessas atividades - das associações e da academia, que são complementares. Por isso, a aproximação da academia com as associações deve ser mais frequente, de modo que os interesses da Odontologia de alta performance e qualidade sejam favorecidos.

Que iniciativas pretende implementar para estimular ainda mais a pesquisa científica? 
Dr. Ricardo Gariba: Sempre que podemos, e temos a oportunidade, incentivamos a atividade de pesquisa na Unidade. Seja pelo apoio às solicitações dos docentes, como, por exemplo, afastamentos para estudos e pesquisas no exterior, em centros de excelência, melhoria da infraestrutura e dos equipamentos para a realização das pesquisas, seja para grupos de trabalho que envolvam os discentes, como formação e incentivo a estes. Cumpre ressaltar que a FORP-USP, como toda a Universidade de São Paulo, tem na pesquisa um papel relevante e de destaque mundial nas suas atividades. Geramos parte do conhecimento que ensinamos.

Como o senhor vê o papel das ligas acadêmicas e eventos estudantis na formação complementar?
Dr. Ricardo Gariba: As ligas permitem aos alunos o exercício de atividades de gestão, comunicação, além da organização e aprendizagem. Assim, contribuem com o desenvolvimento do repertório intelectual dos alunos, em áreas que não compõem a nossa atividade. Em síntese, as ligas e evento estudantis são um bom exercício complementar para todos os discentes.

E para finalizar, no tocante à Integração com a Comunidade, existem planos da FORP/USP para expandir o atendimento odontológico à população de Ribeirão Preto e região?
Dr. Ricardo Gariba: Nosso atendimento é feito, basicamente, para pacientes do SUS, em nível secundário, que nos são direcionados pela regulação da Prefeitura Municipal, de acordo com a nossa necessidade pedagógica. Somos uma instituição de formação profissional, em que o atendimento é parte integrante do nosso ensino. Nessa atividade pedagógica, prestamos atendimento a todos os pacientes que nos são enviados pela regulação, mediante nossa solicitação, incluindo gestantes, crianças, adultos e pacientes especiais.


Publicado em 16/06/2025.

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