Palestra sobre Antibioticoterapia
Prof. Dr. Jorge Liporaci discorre sobre o tema no stand da FAOA no CIOSP

ntibioticoterapia na Implantodontia. Esse foi o tema da palestra proferida pelo prof. Jorge Liporaci no Stand da FAOA – Faculdade de Odontologia da APCD no 41º CIOSP – Congresso Internacional de Odontologia. O professor Jorge Liporaci é graduado pela FORP-USP - especialista (CFO) e mestre em Cirurgia Buco-Maxilo-Facial pela FORP-USP - doutor em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. Prof. Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia e do Curso de Cirurgia Buco-Maxilo-Facialda na FAOA da APCD-Ribeirão Preto e em vários outros centros de educação continuada do país.
De acordo com o professor Liporaci, os estudos consolidam que não é indicada antibioticoterapia profilática como rotina nos pacientes com sistema imunológico saudável. Não existe diferença na perda de implantes e na ocorrência de infecção na região quando se usa ou não o antibiótico. Já nos enxertos ósseos autógenos, cirurgias de elevação de seio maxilar e outras reconstruções são sensíveis à contaminação inerente do procedimento e devem ser submetidas à profilaxia antibiótica.
Segundo o professor, a profilaxia em qualquer cirurgia está indicada em situações de risco aumentado, como nos pacientes imunossuprimidos ou cirurgias em sítios já infectados. Isso se estende aos implantes dentários também.
“O risco deve ser determinado antes. Nem todos os pacientes são de risco para infecção pós operatória e a literatura já é consolidada para não administrar para todos indistintamente devido à seleção artificial de bactérias resistentes”, alerta.
Segundo ele, os imunossuprimidos mais comuns são os diabéticos, mesmo compensados no dia da cirurgia precisam da profilaxia pré operatória de 1g de Amoxicilina 1 hora antes e pós operatória com 500 mg a cada 08 horas durante7 dias. E os pacientes com risco de endocardite bacteriana necessitam da profilaxia dose única de 2 g de amoxicilina 1 hora antes.
O professor Jorge Liporaci, ressalta que quando estiver indicado o antibiótico nas situações já mencionadas anteriormente lembrar que ele não é o principal fator para evitar complicações. Os fatores decisivos para evitar infecção são seguir todo protocolo de biossegurança e técnica cirúrgica, minimizando o trauma tecidual e tempo de cirurgia, além de uma adequada limpeza da área cirúrgica antes da sutura.
-´E importante saber que as bactérias existem e que o antibiótico sozinho não é a solução. Quando utilizado indiscriminadamente ele acarreta seleção de bactérias resistentes, toxicidade, alergia e infecções secundárias mais graves. De qualquer forma, não existe profilaxia antibiótica para super bactérias, pois elas surgem devido ao uso excessivo e indiscriminado pelos profissionais de saúde. Dessa forma, eventualmente algum paciente é acometido por sepse e vem a óbito após uma cirurgia mesmo quando se utiliza a profilaxia antibiótica quando esse tipo de microrganismo está presente”, alerta o professor.
Publicação da Revista APCD Ribeirão
Edição: fevereiro 2024
Publicado em 01/03/2024.

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