DTM e as suas comorbidades - cefaleia, fibromialgia e distúrbios do sono: um desafio para a saúde integral

Essa uma das abordagens no Curso de imersão de DTM ministrado pelo prof. Dr. César Bataglion, dias 31.07 a 02.08 na APCD Ribeirão

DTM e as suas comorbidades - cefaleia, fibromialgia e distúrbios do sono: um desafio para a saúde integral

Dor na face, estalos ao abrir a boca e dificuldade para mastigar. Esses são apenas alguns dos sintomas mais conhecidos da Disfunção Temporomandibular (DTM), uma condição que atinge milhões de brasileiros, mas que ainda é frequentemente subestimada. O que muitos não sabem é que, por trás dessa disfunção, pode haver um cenário mais complexo: a presença de comorbidades que intensificam o sofrimento dos pacientes e dificultam o diagnóstico.

Entre as principais condições associadas à DTM estão a cefaleia, a fibromialgia e os distúrbios do sono. Segundo especialistas, a coexistência desses quadros exige uma abordagem multidisciplinar e personalizada, já que o tratamento isolado da articulação temporomandibular muitas vezes não é suficiente.


Quando a dor de cabeça vem da mandíbula

A dor de cabeça, especialmente do tipo tensional, é uma das queixas mais comuns entre pessoas com DTM. “A tensão muscular na região da face e do pescoço pode irradiar para a cabeça, sendo confundida com enxaquecas”, explica o cirurgião-dentista e especialista em Disfunção Temporo Mandibular, Dr. Cesar Bataglion. A sobreposição de sintomas, muitas vezes, leva o paciente a procurar diversos especialistas até chegar ao diagnóstico correto.


Fibromialgia e a amplificação da dor

A fibromialgia, por sua vez, é uma síndrome dolorosa crônica que afeta músculos e tecidos moles em todo o corpo. Estudos mostram que até 75% dos pacientes com fibromialgia também apresentam sinais de DTM. As duas condições compartilham características de amplificação da dor pelo sistema nervoso central, o que torna o quadro mais resistente aos tratamentos convencionais, apontam reumatologistas.


Dormir mal, sentir mais dor

Outro fator agravante é a qualidade do sono. A insônia, o sono fragmentado ou o bruxismo do sono não apenas intensificam os sintomas da DTM, como também dificultam a recuperação muscular e elevam os níveis de estresse. Neurologistas alertam, o paciente entra num ciclo vicioso: sente dor, dorme mal, acorda tenso e volta a sentir dor. Sem intervenção adequada, a situação tende a se agravar.


Abordagem integrada é essencial

Diante da complexidade desses casos, a atuação conjunta entre odontologistas, fisioterapeutas, médicos, psicólogos e especialistas em sono torna-se fundamental. O tratamento deve ter abordagem multidisciplinar, medicamentos, técnicas de relaxamento, podendo ser necessário a terapia cognitivo-comportamental e reeducação do sono.

"O mais importante é que pacientes e profissionais estejam atentos aos sinais de alerta e compreendam que a DTM, muitas vezes, é apenas a ponta do iceberg. Reconhecer e tratar as comorbidades associadas é o caminho para restaurar não apenas a função da mandíbula, mas também a qualidade de vida do paciente", pontua César Bataglion.

Informações e inscrições no Curso de Imersão em DTM com o prof. César Bataglion:  (16) 3630 0711


Publicado em 16/07/2025.

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