CROSP alerta cirurgiões-dentistas para a prevenção e controle do sarampo
O reforço das ações de prevenção e controle do sarampo é muito importante, especialmente para o Cirurgião-Dentista

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) junto do Conselho Federal de Odontologia (CFO) fazem alerta sobre a prevenção e o controle do sarampo. A Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) está atenta ao número expressivo de casos de sarampo ao redor do mundo, principalmente nas Américas em 2025.
O sarampo é uma doença contagiosa e infecciosa. Nas últimas décadas, houve avanço no controle e prevenção da doença por meio da vacina. Mesmo com o imunizante, ainda existem regiões que apresentam baixas taxas de vacinação.
Os principais sintomas do sarampo são tosse seca, mal-estar, irritação nos olhos-conjuntivite e nariz escorrendo ou entupido. O diagnóstico pode ser de modo clínico, mas o ideal é que seja laboratorial, por meio de sorologia - exame de sangue e amostras de secreção, orofaringe, nasofaringe e urina.
Para o sarampo existem três tipos de vacinação: Dupla viral - vacina que protege do vírus do sarampo e da rubéola e pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em um contexto de surto. Tríplice viral - protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola. Tetra viral - protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).
É fundamental que todos estejam devidamente vacinados com duas doses da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), indicadas no Calendário Nacional de Vacinação. As vacinas estão disponíveis de forma gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS) e estão disponíveis inclusive para os profissionais da saúde. Quem não foi vacinado ainda deve receber duas doses da vacina com intervalo de 30 dias cada. A vacina não é indicada para gestantes e pessoas com imunossupressão.
Os sintomas do sarampo podem ser confundidos com outras doenças, sendo assim é importante procurar atendimento médico para que o diagnóstico e o tratamento adequado sejam feitos.
A fim de evitar a reintrodução da doença no país, reforçamos a necessidade da vacinação dos profissionais e trabalhadores de todo o Brasil. Os profissionais da área da saúde são geralmente os primeiros a terem contato com casos de suspeita de sarampo nas instituições de saúde.
A transmissão é via oral - por tosse e espirro. O cirurgião-dentista fica muito próximo à cavidade oral que produz aerossol durante o atendimento e pode contaminar pacientes e equipe por até duas horas, visto que este é o período em que o vírus pode se manter suspenso no ar.
Por isso é importante que o profissional faça uma excelente anamnese e exame clínico na região de cabeça e pescoço para verificar possíveis sinais da doença, com atenção especial nas crianças e adolescentes, público mais suscetível à doença e notificar os parentes, visto que é uma doença altamente transmissível.
Os profissionais devem manter um cuidado com o controle de biossegurança no consultório, de modo bem rígido, a fim de evitar contaminação cruzada dentro deste ambiente.
Os serviços de saúde devem verificar a situação vacinal de suas equipes, manter os registros atualizados e promover ações de vacinação e campanhas de conscientização e prevenção do sarampo.
É importante serem adotadas medidas não farmacológicas: isolamento de casos, uso de máscaras, triagem adequada e higiene das mãos. Além disso, todo caso suspeito de sarampo deve ter amostras de material biológico coletadas e que sejam implementadas ações de bloqueio vacinal em até 72 horas e o monitoramento dos casos por 30 dias.
O sarampo é uma doença que pode deixar sequelas e levar à morte. A vacinação é a maneira mais eficaz de evitar o sarampo. Todas as pessoas de 12 meses a 59 anos têm indicação para serem vacinadas. No caso de adolescentes e adultos não vacinados ou com esquema de vacinação incompleto, devem iniciar, ou complementar, o esquema vacinal com base nas indicações do Calendário Nacional de Vacinação.
Mais informações no site do Ministério da Saúde
Publicado em 19/09/2025.

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