Com a palavra o Professor Dr. Rafael Faeda
O professor responde aos questionamentos da Jornalista Dalva Maria sobre o PREPARO E IMPLANTES EM DENTES ANTERIORES
A preparação e a colocação de implantes em dentes anteriores representam desafios tanto estéticos quanto funcionais. É fundamental considerar aspectos como a preservação óssea, a harmonia gengival e a integração do implante com os dentes naturais para alcançar resultados duradouros e esteticamente íntimos.
O Prof. Dr. Rafael Faeda é graduado pela FOAR-UNESP é especialista (CFO), mestre e doutor em Periodontia pela FOAR-UNESP, professor do Curso de Mestrado de Odontologia e Implantodontia da UNIARA e prof. do Curso de Especialização de Implantodontia e aperfeiçoamento em Implante Osseointegráveis da FAOA-Ribeirão Preto.
Dr. Rafael Faeda responde aos questionamentos da Jornalista Dalva Maria sobre o tema de palestra proferida PREPARO E IMPLANTES EM DENTES ANTERIORES na 1ª Jornada da APCD-RP.
Por que propôs esse tema?
Rafael Faeda: É uma abordagem que faz parte do dia a dia do cirurgião-dentista e com o intuito de despertar, especialmente os alunos de graduação, para a importância de conduzir bem os casos, principalmente em relação a essa área dos dentes anteriores, por sua relevância do ponto de vista estético.
Quando ocorre a perda de um elemento dental nesta parte, dependendo de como são conduzidos os procedimentos de extração e do cuidado com o alvéolo, pode haver uma sequela comprometendo a parte estética. Então, é necessário cuidar do tecido ósseo e gengival para que quando for feita a instalação se tenha um bom suporte e uma harmonia estética agradável e natural.
Então, é preciso pensar em tudo?
Sim. Inicia antes mesmo da extração. É preciso ter em mente o que se quer e se espera entregar para o paciente, sabendo que qualquer um que tem a infelicidade de perder um dente anterior, deseja que fique o mais natural possível.
Quais casos foram apresentados na palestra proferida aqui na FAOA-Ribeirão?
Apresentei dois casos, um de uma paciente que teve uma fratura, tive de fazer uma remoção e recompor a parte gengival e outro caso que acompanho há 11 anos, cuja paciente já na infância teve a perda de um elemento dental, que foi reimplantado e com o passar dos anos esse elemento ficou numa posição inadequada comprometendo os dentes vizinhos. Foi necessária uma reconstrução maior, fazer enxerto ósseo autógeno, enxerto gengival e implante. Muita paciência e trabalho. No final resultado bem positivo e até hoje acompanhamos o caso.
Carga imediata, quando pode ocorrer?
Agilidade e imediatismo nos tratamentos é sempre desejado pelos pacientes, entretanto, nem sempre é possível. Então, compete a nós, como profissionais, informar as características de cada caso ao nosso paciente. Em muitos casos só se consegue um resultado adequado passando por diferentes etapas e o tecido ósseo demanda tempo para ser formado e quanto maior a sequela óssea e gengival mais cauteloso o implantodontista tem de ser. Só mesmo em casos em que o paciente tem excelente condição óssea gengival, o que os torna previsíveis, é possível acelerar o processo e fazer uma carga imediata. O Implante está cada vez mais acessível para os pacientes e é uma excelente opção para a reabilitar os casos de perda dental.
Publicado em 05/11/2024.
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