Cirurgiões-dentistas levam tratamento para a residência de pacientes

Por meio do home care, o serviço de atendimento domiciliar

Cirurgiões-dentistas levam tratamento para a residência de pacientes

Apesar do serviço odontológico estar disponível tanto nos consultórios particulares quanto no serviço público, uma parcela da população ainda possui dificuldades em se dirigir às clínicas para realizar o tratamento bucal. Nessas situações, o cirurgião-dentista pode realizar os procedimentos odontológicos na residência do paciente, por meio do home care, o serviço de atendimento domiciliar.

O home care tornou-se uma alternativa atraente, principalmente para aquelas pessoas cuja locomoção ao local de atendimento do cirurgião-dentista se torna uma tarefa difícil. Pacientes idosos debilitados, obesos mórbidos, gestantes, deficientes físicos, autistas, acamados e desospitalizados são alguns dos exemplos. Há também os que optaram pelo serviço domiciliar por conta da pandemia de covid-19. Assim, o home care permite o acesso ao atendimento à saúde bucal sem sair de casa.

“Diversos públicos podem se beneficiar do atendimento odontológico domiciliar, desde que exista o comprometimento, momentâneo ou definitivo, da locomoção até um consultório fixo. A sua maior vantagem é a possibilidade do acesso ao tratamento, pois, se não existisse essa modalidade, a saúde bucal do paciente ficaria muito comprometida”, explica a Dra. Denise Tibério, odontogeriatra e presidente da Câmara Técnica de Odontogeriatria do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

O formato não impede o cirurgião-dentista e auxiliares de executarem quase todos os procedimentos odontológicos na casa do paciente, como restaurações, próteses, limpezas e manutenções, tratamento de gengivas e de canal, já que boa parte dos equipamentos para essas finalidades são portáteis. Contudo, o estado de saúde do paciente também interfere no que pode ou não ser realizado fora do consultório.

“Há uma falsa imagem que a Odontologia Domiciliar só executa procedimentos paliativos, isso não é verdade, pois o profissional pode executar variados tipos de tratamentos bucais com excelência. O que vai nortear o planejamento, é o paciente, no sentido de cooperação durante os procedimentos, se há ou não um déficit cognitivo”, ressalta a cirurgiã-dentista.

A adaptação do tratamento feito no consultório para a moradia do paciente é também um fator de atenção para o profissional que adota o home care para um bom e eficaz atendimento. “Além de conhecer a característica do paciente, é importante que o profissional esteja sempre se capacitando e buscando o melhor para seu público-alvo. É essencial aprender como atuar no domicílio, com a limitação de ergonomia, ter responsabilidade sobre biossegurança e insumos gerados durante o atendimento, etc. A Odontologia não se modifica por ser em casa, o que muda é o paciente”, completa a Dra. Denise.

A pandemia também exigiu cuidados adicionais na segurança tanto dos profissionais de saúde bucal quanto dos pacientes. Devido o atendimento ser em um ambiente residencial, a organização detalhada da biossegurança é essencial para a proteção. Os equipamentos de proteção individual (EPI) como máscaras PFF2 ou N95, avental descartável e o uso de materiais esterilizados são fundamentais para evitar a contaminação por vírus e bactérias.

Novos protocolos para prevenção da disseminação do vírus foram incluídos, como aferição de temperatura, verificação do nível de saturação de oxigênio, atenção redobrada na higienização pessoal e do ambiente, além do distanciamento e restrição de presença de acompanhantes durante o atendimento, sempre que possível.
 

FONTE: Assessoria de Imrensa do CROSP - Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP). www.crosp.org.br


Publicado em 29/09/2021.

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