Biossegurança

Processo de esterilização – ciclos Woson

Biossegurança
 
PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO 


Ciclos Woson - parte I

Waldomiro Peixoto - Consultor Técnico Woson

A qualidade assegurada da esterilização depende da repetibilidade de um processo consistente. Em razão disto, a ANVISA determina em sua Resolução RDC Nº15 a elaboração de um procedimento chamado POP (Procedimento Operacional Padrão), robusto e consistente aos processos de esterilização, para autoclaves Classe N Gravitacionais e Classe B Pré-Vácuo. 
Os ciclos em autoclaves N ou B, entretanto, têm características específicas e entregam resultados distintos. Nas ilustrações, os ciclos foram considerados com material empacotado, situação mais comum em Centrais de Materiais e Esterilização (CME).  

 

Qual classe de autoclave atende a suas necessidades e traz segurança a seu paciente? Assista, compare e decida. A Woson se coloca à disposição dos Profissionais de Saúde para esclarecimentos complementares, se necessários.       

AUTOCLAVE CLASSE B E AS FASES CICLO PRÉ-VÁCUO DE ESTERILIZAÇÃO 

1. FASE DE ACONDICIONAMENTO - importante para não ocorrer, no início do processo de esterilização, choque térmico e geração de condensado dentro da câmara de inox e dos pacotes de material, o que favorece a secagem a vácuo no final do ciclo. 
2. FASE DE PRÉ-VÁCUO - retira o ar residual existente dentro da câmara de inox, após o fechamento da porta e acondicionamento, através de 3 pulsos de pré-vácuo por potente bomba de vácuo, mais 2 pulsos de pressão positiva, resultando na evacuação total do ar residual e possibilitando excelente penetração de vapor na carga acondicionada. Lembrar sempre: "Onde houver ar não haverá esterilização!"
3. FASE DE AQUECIMENTO - ao atingir o ponto máximo de vácuo dentro da câmara de inox, o gerador injeta vapor (na câmara interna e na carga), após o que a pressão e temperatura sobem até atingir o patamar de esterilização.
4. PATAMAR DE ESTERILIZAÇÃO - atingida a temperatura selecionada de 121°C a 110 kPa ou 134°C a 210/230 kPa, é disparado o tempo de exposição que pode variar de 3,5' a 30', conforme seleção de programa ou teste. As autoclaves pré-vácuos são mais universais e entregam melhores resultados de esterilização que as gravitacionais. 
5. FASE DE EXAUSTÃO - terminado o patamar de esterilização, o equipamento procede à retirada de todo o vapor da câmara de inox e retorna à pressão ambiente. Neste momento a bomba de vácuo entra em ação para produzir pressão negativa e iniciar automaticamente os pulsos de secagem absoluta de toda a carga (com porta fechada).
6. FASE DE QUEBRA DO VÁCUO - cumprido o tempo de secagem, ocorre o retorno da pressão negativa à pressão ambiente dentro da câmara de inox. O ar externo é admitido, através de filtro hidrófobo de 22µ, para dentro da câmara em pequenos pulsos para evitar choque térmico e produção de condensado durante a secagem. O filtro assegura a esterilidade do material processado. Apenas autoclaves Classe B Pré-Vácuo possuem secagem absoluta.  
7. FIM DO CICLO - terminada a secagem e o retorno à pressão ambiente dentro da câmara, o equipamento começa gravar automaticamente as fases do ciclo completo em pendrive via USB e/ou imprimir em fita de termo impressora. Terminada a gravação, o painel da autoclave indica FIM DE CICLO. Neste momento pode-se abrir a porta e retirar a carga estéril.
Acabamos de apresentar as fases de um ciclo de autoclaves pré-vácuo de Classe B. Para a comparação e entendimento das diferenças, na próxima Edição, neste espaço, publicaremos a Parte II, mostrando um ciclo de autoclaves gravitacionais Classe N. Aguardem.  
Waldomiro Peixoto - Consultor Técnico Woson


FONTE: Revista APCD Ribeirão 
Edição de abril de 2021.

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