3º SimFlúor

3º SimFlúor

Realização: Conselho Municipal de Fluoretação - COMFLÚOR
Associação Odontológica de Ribeirão Preto – AORP
Conselho Regional de Odontologia de São Paulo – CROSP
Associação Paulista de Cirurgiões-dentistas - APCD



Carta de Ribeirão Preto – 2010

Conselheiros do Conselho Municipal de Fluoretação da Água de Abastecimento Público de Ribeirão Preto, Coordenador Nacional de Saúde Bucal, Secretário Municipal da Saúde de Ribeirão Preto, presidente da Associação Odontológica de Ribeirão Preto, delegado do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - Regional Ribeirão Preto, Coordenadores de Saúde Bucal, cirurgiõesdentistas, representantes da câmara municipais, técnicos da Vigilância Sanitária, representantes de operadoras de sistemas de tratamento de água, professores universitários, estudantes de odontologia, médicos, enfermeiros, nutricionistas e auxiliares de saúde bucal estiveram reunidos em 20 de agosto de 2010 em Ribeirão Preto-SP no 3º Simpósio de Fluoretação de Águas de Abastecimento Público – 3º SimFlúor. O evento contou com a participação de 158 profissionais, provenientes de 20 municípios do Estado de São Paulo. Foram ministradas 6 conferências e realizada uma mesa de debates. O tema central “segurança da fluoretação de águas de abastecimento público como método preventivo da cárie dentária” permeou todas as atividades.



Considerando que:

1. A cárie dentária é uma doença não erradicável,
2. A saúde bucal deve ser incluída nas estratégias de implantação e fortalecimento do SUS nos municípios, garantindo os princípios da universalidade, integralidade, equidade e controle social;
3. O tratamento e abastecimento de água são atribuições constitucionais dos municípios;
4. A agregação de fluoretos às águas de abastecimento público tem caráter democrático, atinge uniformemente toda a população servida pela água, independente de sua posição social e econômica;
5. Como medida preventiva de cárie dentária, é eficiente, simples, abrangente, econômica e segura quando praticada em concentração adequada;
6. A fluoretação de águas de abastecimento público foi considerada como uma das 10 mais importantes medidas de saúde pública implementadas no século XX, sendo ainda considerada importante para a maioria dos países;
7. A agregação do íon fluoreto em teor adequado à água de abastecimento público tem como único efeito colateral crônico a fluorose dentária nos níveis muito leve e leve, não havendo até o momento evidência de efeitos colaterais sobre a saúde humana;
8. É imprescindível desenvolver sistemas continuados de vigilância da qualidade de água, para estruturar, fortalecer e manter o Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (VIGIÁGUA, PROÁGUA, SISÁGUA);
9. É necessária intensificar a difusão de conhecimentos científicos sobre a utilização de fluoretos como elemento essencial na estratégia de promoção da saúde bucal;
10. A fluorose decorrente da agregação do fluoreto à água não prejudica a qualidade de vida da população;
11. O custo percapita⁄ano de fluoretação é a melhor relação custo benefício dentre todas as intervenções da prática odontológica para o controle da cárie dentária;
12. Nenhuma evidência científica até o momento associa a fluoretação de águas com teores adequados com efeitos adversos sobre a saúde da população;
13. Legislações nas esferas federal e estadual garantem e normatizam a implementação da fluoretação de águas como medida de saúde pública;
14. A Organização Mundial da Saúde e vários organismos internacionais (WHO-FDIIADR-2006) recomendam e endossam a fluoretação de águas;
15. Os resultados obtidos na melhora da saúde bucal da população e diminuição de iniquidades em saúde estão associados com a fluoretação de águas;
16. A Vigilância Ambiental em Saúde-VIGIÁGUA, implantada em todos os estados brasileiros, contribui para aperfeiçoamento e segurança do método;
17. Apresenta potencial de universalização contribuindo para que as pessoas tenham acesso a água tratada e saneamento;
18. O Ministério da Saúde e as entidades promotoras deste fórum e as de ensino e pesquisa e os serviços públicos representados, reafirmam o seu apoio à fluoretação das águas de abastecimento público em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo e no Brasil.



Recomendou-se:

1. Estudos confirmam a segurança e a eficácia desta medida para a melhoria da saúde bucal da população;
2. É importante manter-se aberto às novas evidências científicas;
3. A necessidade de acompanhamento sistemático pela Secretaria Municipal de Saúde com a alimentação do parâmetro fluoreto no SISAGUA;
4. A necessidade de divulgação de relatórios pelo operador do sistema de tratamento de água e pela Secretaria Municipal de Saúde, tendo em vista o desconhecimento da real situação em Ribeirão Preto.

APCD Ribeirão Preto
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(16) 3630-0711

Rua Casemiro de Abreu, 660 - Ribeirão Preto (SP)
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